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Ignorância Invencível — uma heresia destrutiva que oblitera a necessidade da fé católica
Santo Agostinho, Doutor da Igreja. Rejeitou a ideia de que a «ignorância invencível» possa salvar alguém.
A heresia de que não-católicos podem salvar-se pela «ignorância invencível» não se apresentava como um verdadeiro problema antes do ano de 1800, uma vez que o ensinamento da Tradição católica de que ninguém pode salvar-se ignorante do Evangelho era bastante claro e vigorava na opinião da maioria. Mas graças ao crescente modernismo na década de 50 do séc. XIX, articulado com a perversão das débeis declarações do Papa Pio IX por parte dos liberais, a teoria herética da salvação para os invencivelmente ignorantes irrompeu e converteu-se na crença de muitos sacerdotes na segunda metade do século XIX e na primeira do século XX. Isto culminou na situação em que nos encontramos, na qual quase 100% das pessoas que dizem-se «católicas» (e inclusive «católicos tradicionalistas») crêm que judeus, budistas, muçulmanos, hindús, protestantes, etc., podem se salvar. Esse foi o fruto da ideia herética de salvação para os «invencivelmente ignorantes» (Haverá muitos mais sobre isto posteriormente neste sítio de Internet). A heresia e o modernismo estavam de tal forma disseminados que, mesmo na altura do Primeiro Concílio do Vaticano em 1870, Santo António Maria Claret, o único santo canonizado no Concílio, sofreu um derrame cerebral à custa de tamanha indignação causada pelas heresias na altura promovidas. Como é óbvio, Deus não permitiu que nenhuma destas heresias fosse incluída nos decretos do Concílio Vaticano I.
O facto é que todas as culturas são demoníacas e permanecem sob o domínio do Demónio até que sejam evangelizadas. Este é o ensinamento indiscutível da Tradição e da Escritura.
Santo António Maria Claret, o único santo canonizado no Primeiro Concílio do Vaticano.
O Pe. Francisco de Vitória, O.P., um teólogo dominicano famoso do séc. XVI, resumiu muito bem o ensinamento tradicional da Igreja Católica sobre este assunto. Eis como ele o apresenta:
Todas as pessoas que morrem em culturas jamais iluminadas pelo Evangelho vão para o Inferno por pecados contra a Lei Natural e outros graves pecados que tenham cometido; a má vontade e a falha em cooperar com as graças de Deus é a razão pela qual o Evangelho não lhes é revelado por Ele. O Primeiro Concílio do Vaticano definiu infalivelmente, baseando-se em Romanos 1, que o Deus único e verdadeiro pode ser conhecido com certitude pelas coisas que foram feitas e pela luz natural da razão humana.2
Todos podem com certidão chegar à conclusão da existência de um ser espiritual supremo, que é o Único e Verdadeiro Deus e Criador do mundo e de todas as coisas nele contidas. Todos sabem que Deus não é algo que se possa esculpir da madeira, da jade ou da pedra. Estão conscientes de que Deus não é a árvore nem o rio à qual fazem culto, nem a pedra, a cobra ou a rã sagrada. Sabem que nenhuma dessas coisas podem ser o Criador do universo. Todos estes sabem que cultuam uma criatura e não o Criador. Como diz o versículo 20: são inexcusáveis. Santo Agostinho explica isto bem em relação a pessoas que morreram ignorantes da fé e sem o Baptismo.
E se alguém aceitasse a verdade, se possuísse honestidade intelectual o suficiente para dizer, «Deus, este pedaço de madeira não pode ser Vós, revelai-vos a mim,» então Deus enviaria um anjo, se necessário, tal como enviou um anjo a Cornélio em Actos 10; e em seguida enviar-lhe-ia a boa nova e o Sacramento do Baptismo.
Como católicos que somos, não cremos, como é óbvio, naquilo que João Calvino cria, afirmando uma predestinação na qual, não importa o que um indivíduo fizesse, estaria predestinado ao Céu ou ao Inferno. Isto é uma heresia perversa. Nós católicos, ao invés disso, cremos no verdadeiro entendimento da predestinação, que é expresso em Romanos 8, Actos 13 e pelos padres e santos citados acima. Esta verdadeira compreensão da predestinação basicamente significa que a presciência de Deus, desde toda a eternidade, se assegura que os que são de boa vontade e sinceros serão encaminhados à fé católica e chegarão a conhecer o necessário para a salvação – e que todos os que não são encaminhados à fé católica e não sabem o que deveriam, simplesmente não estavam contados entre os eleitos.
Notas finais:
1De Indis et de Iure Belli Relectiones, ed. E. Nys, tr. J.P. Bates (The Classics of International Law), Washington, 1917, p. 142. Citado por Francis A. Sullivan, Salvation Outside the Church?, Eugene, OR: Wipf and Stock Publishers, 1992, pág. 70.
2Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Thirtieth Edition, 1957, nº 1806.
3Jurgens, The Faith of the Early Fathers, Collegeville, MN, The Liturgical Press, 1970, Vol. 3: 1997.
4Denzinger 2195; The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903‐1939), pág. 274.
5Jurgens, The Faith of the Early Fathers, Vol. 3: 1946.
6Jurgens, The Faith of the Early Fathers, Vol. 3: 2047.
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