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Unitatis Redintegratio – o decreto do Vaticano II sobre o ecumenismo
por Ir. Miguel Dimond e Ir. Pedro Dimond
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal sobre a revolução do Concílio Vaticano IIVaticano II, documento Unitatis Redintegratio, #1:
“Quase todos, se bem que de modo diverso, aspiram a uma Igreja de Deus una e visível, que seja verdadeiramente universal e enviada ao mundo inteiro, a fim de que o mundo se converta ao Evangelho e assim seja salvo, para glória de Deus.”1
No início do seu Decreto sobre o Ecumenismo, o Vaticano II ensina que quase todos aspiram por uma verdadeira Igreja universal, cuja missão é converter o mundo ao Evangelho. Qual é a verdadeira Igreja universal, cuja missão é converter o mundo ao Evangelho? É a Igreja Católica, evidentemente, que é a única verdadeira Igreja de Cristo. Então, do que está o Vaticano II a falar? Por que o Vaticano II ensina que quase todos aspiram pela verdadeira Igreja universal de Cristo, quando já a temos? A resposta é que o Vaticano ensina que os povos devem aspirar por uma verdadeira Igreja Católica porque este ensina que ela ainda não existe! Se alguém tiver dúvidas de que o Vaticano II está aqui a negar que a Igreja universal de Cristo existe, leia então a própria interpretação de João Paulo II desta passagem que está citada a seguir.
João Paulo II, Homilia, 5 de Dezembro de 1996, falando sobre a oração com os não-católicos: “Quando oramos juntos, o fazemos com o anseio ‘de que possa haver uma Igreja de Deus una e visível, que seja verdadeiramente universal e enviada ao mundo inteiro, a fim de que o mundo se converta ao Evangelho e assim seja salvo, para glória de Deus’ (Unitatis Redintegratio, 1).”2
Aqui vemos que o próprio João Paulo II confirma que a aspiração pela una e visível Igreja de Cristo é uma aspiração de ambos os lados, católico e não-católico, o que significa que o Vaticano II, no seu Decreto sobre o Ecumenismo (do qual João Paulo II estava a citar), estava, de facto, a aspirar pela Igreja universal de Cristo. Logo, o Vaticano II está a negar que a Igreja Católica é a Igreja de universal Cristo.
De acordo com Unitatis Redintegratio, a Igreja Universal — a Igreja Católica — ainda não existe.
Unitatis Redintegratio também afirma que todos os baptizados que professam ser “cristãos” estão em comunhão com a Igreja e têm direito ao nome de cristão, e ao mesmo tempo não menciona nada acerca da necessidade que esses têm de converterem-se à fé católica para a salvação.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #3: “Pois que crêem em Cristo e foram devidamente baptizados, estão numa certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja católica. De facto, as discrepâncias que de vários modos existem entre eles e a Igreja católica - quer em questões doutrinais e às vezes também disciplinares, quer acerca da estrutura da Igreja - criam não poucos obstáculos, por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica. O movimento ecuménico visa a superar estes obstáculos. No entanto, justificados no Baptismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor.”3
Note que o Vaticano II ensina que as seitas protestantes e cismáticas estão em comunhão com a Igreja Católica (embora parcialmente) e são irmãos da mesma Igreja, com direito ao nome de cristão. A Igreja Católica, por outro lado, ensina que eles estão fora da comunhão da Igreja e alheios aos seus fiéis. Isto contradiz directamente o ensinamento do Vaticano II:
Papa Leão XIII, Satis cognitum, #9, 29 de Junho de 1896:
“A prática da Igreja tem sido sempre a mesma, apoiada pelo juízo unânime dos Santos Padres, que sempre consideraram como excluídos da comunhão católica e fora da Igreja qualquer um que se desvie, no menor grau que seja, de qualquer ponto de doutrina proposta pelo seu magistério autêntico.”4
A seguinte citação é de um artigo que apareceu numa publicação que é amplamente lida e aprovada pela seita do Vaticano II, St. Anthony Messenger. Podemos ver como esta reconhecida publicação interpreta o Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II.
Renée M. LaReau, “O Vaticano II para Gen-Xers,” St. Anthony Messenger, Novembro de 2005, pág. 25: “Unitatis Redintegratio (o decreto sobre o ecumenismo) e Nostra Aetate (a declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs) mostraram mudanças significativas nas atitudes da Igreja perante as outras religiões. Vinda de uma antiga instituição de critérios estreitos que insistia não haver salvação fora da Igreja e que a Igreja Católica era a única verdadeira Igreja de Cristo, a abertura de mente que caracterizou esses ensinamentos foi notável. Unitatis Redintegratio afirma que a Igreja inclui todos os cristãos e não se limita exclusivamente à Igreja Católica, enquanto que Nostra Aetate reconhece que a verdade e santidade das religiões não-cristãs foi obra do mesmo único Deus verdadeiro.”5
Terá Renée entendido mal o Vaticano II? Não, acabámos de mostrar que Unitatis Redintegratio ensina precisamente isso. Agora veremos que o Vaticano II nega que a Igreja seja completamente católica e que afirma que há salvação nas mencionadas seitas.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #4:
“Todavia, as divisões dos cristãos impedem a Igreja de realizar a plenitude de catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora incorporados pelo Baptismo, estão separados da sua plena comunhão. E até para a própria Igreja se torna mais difícil exprimir na realidade da vida e sob todos os aspectos a sua plena catolicidade.” 6
Aqui, no #4 do mesmo Decreto sobre o Ecumenismo, o Concílio Vaticano II nega que a Igreja de Cristo é plenamente católica! Isto é tão herético que se uma pessoa crê nisto, não pode sequer recitar o Credo Apostólico: “Creio… na Santa Igreja Católica.” Teria de se dizer “Creio na Igreja não completamente católica.” Mas por que o Vaticano II afirmaria uma heresia tão ridícula? Há uma razão. A palavra “católica” significa “universal.” Como vimos, o Vaticano II rejeita que a Igreja Católica é a Igreja universal de Cristo ao ensinar que quase todos aspiram pela Igreja universal, como se ela não existisse.
“Cardeal” Ratzinger, Dominus Iesus #17, aprovada pelo Antipapa João Paulo II, 6 de Agosto de 2000: “Por isso, também nestas Igrejas está presente e actua a Igreja de Cristo, embora lhes falte a plena comunhão com a Igreja católica, enquanto não aceitam a doutrina católica do Primado que, por vontade de Deus, o Bispo de Roma objectivamente tem e exerce sobre toda a Igreja.”7
A religião do Vaticano II afirma que a Igreja de Cristo é maior que a Igreja Católica. Uma vez que o Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II nega que a Igreja Católica é a Igreja universal de Cristo ao aspirar pela existência de tal Igreja, segue logicamente que o Vaticano II ensina que “a Igreja” (isto é, a Igreja Católica universal) não é capaz de realizar plenamente a sua catolicidade/universalidade devido às “divisões entre os cristãos.” Por outras palavras, segundo a clara doutrina do Concílio Vaticano II, as divisões entre as incontáveis seitas protestantes, as seitas cismáticas orientais e a Igreja Católica, impedem que a Igreja universal (da qual somos todos membros, segundo o Vaticano II) realize a sua plena catolicidade (universalidade).
Tudo isto é uma evidente confirmação de que o Vaticano II ensina que as seitas heréticas e cismáticas formam a Igreja de Cristo. As palavras do Vaticano II acerca da universalidade da Igreja de Cristo se ver afectada pelas divisões dessas seitas não fariam sentido se não afirmasse que essas seitas formam parte da Igreja de Cristo. Com essa explicação, citaremos o Papa Clemente VI e o Papa Leão XIII para refutar esta horrível heresia do Vaticano II.
Papa Clemente VI, Super quibusdam, 20 de Setembro de 1351:
“Perguntamos: Primeiramente, se tu e a igreja dos arménios que te obedece, crêem que todos aqueles que no Baptismo receberam a mesma fé católica e depois se apartaram ou se apartarão no futuro da comunhão da mesma fé DA IGREJA ROMANA, QUE É A ÚNICA CATÓLICA, são cismáticos e hereges, se permanecerem obstinadamente divididos da fé desta Igreja romana.”8
Papa Leão XIII, Satis cognitum, #9, 29 de Junho de 1896:
“A prática da Igreja tem sido sempre a mesma, apoiada pelo juízo unânime dos Santos Padres, que sempre consideraram como excluídos da comunhão católica E FORA DA IGREJA QUALQUER UM QUE SE DESVIE, NO MENOR GRAU QUE SEJA, DE QUALQUER PONTO DE DOUTRINA PROPOSTA PELO SEU MAGISTÉRIO AUTÊNTICO.”9
Como podemos ver, quando os hereges abandonam a Igreja Católica, eles não rompem a Sua catolicidade ou universalidade. Eles simplesmente abandonam a Igreja Católica. Mas isto não é assim de acordo com o Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II:
Michael J. Daley, “Os 16 Documentos do Concílio,” St. Anthony Messenger, Novembro de 2005, pág. 15: “O decreto sobre o ecumenismo (Unitatis Redintegratio) deseja o restabelecimento da unidade entre todos os cristãos e não simplesmente um regresso a Roma. Admite que ambas as partes têm culpa nas divisões históricas e estabelece as directrizes para as actividades ecuménicas.”10
Segundo este comentarista, o Vaticano II ensina que os protestantes e cismáticos não tiveram culpa de terem abandonado a Igreja Católica; que ambas partes foram culpáveis. Terá havido por parte de Daley algum lapso na compreensão do Vaticano II? Não, de facto, o Vaticano II ensina precisamente isso nesta surpreendente declaração:
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #3: “Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a Igreja católica os abraça com fraterna reverência e amor.” (https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19641121_unitatis-redintegratio_po.html )
Esta declaração deve ser considerada cuidadosamente para que se perceba o impacto total de sua malícia. Sem ter dado qualquer clarificação ou qualificação, o Vaticano II emitiu uma declaração geral e perdoa do pecado de separação (i.e. a heresia e o cisma) a todos os que, tendo nascido e crescido nas comunidades protestantes e cismáticas, “são instruídos na fé de Cristo.” Isto é incrivelmente herético. Isto significa que não se pode acusar qualquer protestante de ser um herege, não importa o quão anticatólico seja, se este tiver nascido em tal seita! Isto contradiz directamente a doutrina católica, como já vimos (e.g. Leão XIII). Todo aquele que rejeita um dogma que seja da fé católica é um herege e culpado de sua própria separação da verdadeira Igreja.
Avancemos; chegamos ao #3 do Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II:
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #3:
“Ademais, dentre os elementos ou bens com que, tomados em conjunto, a própria Igreja é edificada e vivificada, alguns e até muitos e muito importantes podem existir fora do âmbito da Igreja católica: a palavra de Deus escrita, a vida da graça, a fé, a esperança e a caridade e outros dons interiores do Espírito Santo e elementos visíveis.”11
Aqui no #3 do Decreto sobre o Ecumenismo, encontramos mais heresia. Este afirma abertamente que “a vida da graça” (a graça santificante/a justificação ) existe fora do âmbito visível da Igreja Católica. Isto é directamente contrário ao ensinamento solene do Papa Bonifácio VIII, na bula Unam Sanctam.
Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302:
“Por imposição de fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e santa Igreja Católica e Apostólica, e nós simples e firmemente cremos e confessamos esta Igreja, fora da qual não há salvação nem remissão dos pecados, o Esposo no Cântico proclamando: ‘Uma só é a minha pomba, a minha perfeita...’”12
O Vaticano II rejeitou o dogma de que não há remissão dos pecados fora da Igreja Católica, ao afirmar que uma pessoa pode possuir a vida da graça (que inclui a remissão dos pecados) fora da Igreja Católica. E há mais heresia na mesma secção do Decreto sobre o Ecumenismo. O Vaticano II afirma abertamente que essas comunidades que descreveu são meios de salvação.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #3:
“Por isso, as Igrejas e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja católica.”13
Esta é uma das piores heresias do Vaticano II. Rejeita totalmente o dogma Fora da Igreja Católica Não Há Salvação.
Papa São Pio X, Editae saepe, #29, 26 de Maio de 1910:
“Somente a Igreja possui, junto com seu magistério, o poder de governar e santificar a sociedade humana. Através de seus ministros e servos (cada um no seu próprio cargo e posição), ela confere sobre a humanidade os meios apropriados e necessários de salvação.”14
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, 1441, ex cathedra:
“A Santa Igreja Romana crê firmemente, professa e prega que nenhum dos que estão fora da Igreja Católica, não só pagãos como também judeus, heréticos e cismáticos, poderá participar na vida eterna; mas que irão para o fogo eterno que foi preparado para o demónio e os seus anjos, a não ser que a Ela se unam antes de morrer…”15
No seu Decreto sobre o Ecumenismo, o Vaticano II também ensina que não-católicos dão testemunho de Cristo ao derramarem o seu sangue. O seguinte parágrafo implica que há santos e mártires nas Igrejas não-católicas, o que é heresia.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #4:
“Por outro lado, é mister que os católicos reconheçam com alegria e estimem os bens verdadeiramente cristãos, oriundos de um património comum, que se encontram nos irmãos de nós separados. É digno e salutar reconhecer as riquezas de Cristo e as obras de virtude na vida de outros que dão testemunho de Cristo, às vezes até à efusão do sangue.”16
Baseando-se nesta doutrina, João Paulo II amplia e repete esta heresia várias vezes.
João Paulo II, Ut Unum Sint, #1, 25 de Maio de 1995:
“O testemunho corajoso de tantos mártires do nosso século, incluindo também membros de outras Igrejas e Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, dá nova força ao apelo conciliar, lembrando-nos a obrigação de acolher e pôr em prática a sua exortação.”17
João Paulo II, Ut Unum Sint, #84, 25 de Maio de 1995:
“Embora de modo invisível, a comunhão ainda não plena das nossas comunidades está, na verdade, solidamente cimentada na plena comunhão dos santos, isto é, daqueles que, no termo de uma existência fiel à graça, estão na comunhão de Cristo glorioso. Estes santos provêm de todas as Igrejas e Comunidades eclesiais, que lhes abriram a entrada na comunhão da salvação.”18
A Igreja Católica ensina dogmaticamente que fora da Igreja não há mártires cristãos.
Papa Pelágio II, Epístola (2), Dilectionis vestrae, 585:
“Aqueles que não estiveram dispostos a estar de acordo na Igreja de Deus, não podem manter-se com Deus; apesar de entregues às chamas e fogos, eles queimarem, ou, atirados às bestas selvagens, darem as suas vidas, não haverá para eles aquela coroa da fé, mas a punição da infidelidade, não um resultado glorioso (de virtude religiosa), mas a ruína do desespero. Tal pessoa pode ser morta mas não pode ser coroada...”19
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, sessão 11, 4 de Fevereiro de 1442:
“E que ninguém, por mais esmolas que dê, ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no seio e na unidade da Igreja Católica.”20
No seu Decreto sobre o Ecumenismo, o Vaticano II também ensina que nas seitas orientais heréticas e cismáticas “a Igreja de Deus é edificada.”
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #'s 13-15:
“Temos diante dos olhos as duas principais categorias de cisões que ferem a túnica inconsútil de Cristo. As primeiras divisões sobrevieram no Oriente, já por contestação das fórmulas dogmáticas dos Concílios de Éfeso e Calcedónia, já em tempo posterior, pela ruptura da comunhão eclesiástica entre os Patriarcados orientais e a Sé Romana. (…) Também é conhecido de todos com quanto amor os cristãos-orientais realizam as cerimónias litúrgicas... Por isso, pela celebração da Eucaristia do Senhor, em cada uma dessas Igrejas, a Igreja de Deus é edificada e cresce, e pela concelebração se manifesta a comunhão entre elas.”21
A Igreja Católica ensina que os hereges são as portas do Inferno.
Papa Vigílio, Segundo Concílio de Constantinopla, 553:
“Com estes assuntos já exaustivamente tratados, nós temos em mente o que foi prometido acerca da Santa Igreja e d‘Aquele que disse ‘as portas do inferno não prevalecerão contra ela’ (entendemos isto como sendo as línguas mortíferas dos hereges).… pelo que consideramos estar na companhia do Diabo, o pai da mentira, as línguas incontroladas dos hereges e seus escritos heréticos, junto com os próprios hereges que persistiram em sua heresia até a morte.”22
Papa São Leão IX, In terra pax hominibus, 2 de Setembro de 1053, ao “Pai” da Ortodoxia Oriental, Miguel Cerulário, cap. 7: “A Santa Igreja edificada sobre uma pedra, isto é, sobre Cristo, e sobre Pedro ou Cefas, o filho de Jonas, que antes se chamava Simão, porque de modo algum será vencida pelas portas do Inferno, ou seja, pelas disputas dos hereges, que seduzem os vãos para a sua ruína.”23
Outra heresia que ocupa um lugar de destaque no Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II é a constante expressão de reverência pelos membros das religiões não-católicas.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #3:
“Comunidades não pequenas separaram-se da plena comunhão da Igreja católica, algumas vezes não sem culpa dos homens dum e doutro lado. Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a Igreja católica os abraça com fraterna reverência e amor.”24
A Igreja Católica não mostra reverência àqueles que negam o seu ensinamento. A Igreja trabalha e espera pela sua conversão, mas denuncia e anatematiza como heréticos os membros das seitas que rejeitam a doutrina católica:
Papa Inocêncio III, Quarto Concílio de Latrão, 1215, Constituição 3, Sobre os Hereges:
“Excomungamos e anatematizamos todas as heresias que se oponham a esta fé santa, ortodoxa e católica que expusemos anteriormente. Condenamos todos os hereges, sejam quais forem os nomes que possam se intitular. Em verdade, as suas faces podem ser diversas, mas pelas suas próprias caldas estão enlaçados na medida em que se assemelham no seu orgulho.”25
Papa Pelágio II, Epístola 1, Quod ad dilectionem, 585:
“No entanto, se alguém sugerir, ou crer, ou presumir ensinar algo contrário a esta fé, que saiba que está condenado e anatematizado segundo a sentença desses mesmos Padres.”26
Primeiro Concílio de Constantinopla, 381, Cân. 1:
“… anatematizar toda heresia, e em particular a dos eunomianos ou anomeanos, a dos arianos ou eudoxianos, a dos semiarianos ou pneumatómacos, a dos sabelianos, a dos marcelianos, a dos fotinianos e a dos apolinaristas.”27
O Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II também ensina que em questões teológicas devemos tratar os não-católicos em pé de igualdade.
Vaticano II, Unitatis Redintegratio, #9:
“É preciso conhecer a mente dos irmãos separados... Muito ajudam para isso as reuniões de ambas as partes para tratar principalmente de questões teológicas, onde cada parte dever agir de igual para igual, contanto que aqueles que, sob a vigilância dos superiores, nelas tomam parte, sejam verdadeiramente peritos.”28
Por favor, note como o texto do Decreto sobre o Ecumenismo do Vaticano II está condenado pelo Papa Pio XI em sua encíclica Mortalium animos contra o ecumenismo. O Vaticano II recomenda que nos relacionemos com os hereges de igual para igual, enquanto que o Papa Pio XI adverte que os hereges estão dispostos a “tratar” com a Igreja de Roma, mas só como “de iguais com um igual”! Quando se lê a incrível especificidade com a qual o Vaticano II contradisse a doutrina passada do Magistério, uma pessoa pode apenas perguntar: terá sido Satanás em pessoa quem escreveu os documentos do Vaticano II?
Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928, falando dos hereges:
“Afirmam eles que tratariam de bom grado com a Igreja Romana, mas com igualdade de direitos, isto é, iguais com um igual.”29
» Ir para a página principal sobre a revolução do Concílio Vaticano IINotas finais:
1 Decrees of the Ecumenical Councils, 1990, vol. 2, pág. 908.
2 https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1996/documents/hf_jp-ii_hom_19961205_santi-andrea-gregorio_en.html
3 https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19641121_unitatis-redintegratio_po.html
4 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pierian Press, 1990, vol. 2 (1878-1903), pág. 393.
5 Renee M. Lareau, “Vatican II for Gen-Xers,” St. Anthony Messenger, Novembro de 2005, pág. 25.
6 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 912.;
7 “Cardeal” Ratzinger, Dominus Iesus #17, aprovado por João Paulo II, 6 de Agosto de 2000.
8 Denzinger 570a.
9 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 393.
10 Michael J. Daley, “Os 16 Documentos do Concílio” St. Anthony Messenger, Nov. 2005, pág. 15.
11 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 910.
12 Denzinger 468.
13 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 910.
14 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pp. 121-122.
15 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.
16 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 912.
17 The Encyclicals of John Paul II, Huntington, IN: Our Sunday Visitor Publishing Division, 1996, pág. 914.
18 The Encyclicals of John Paul II, pág. 965.
19 Denzinger 247.
20 Denzinger 714.
21 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pp. 915-916.
22 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 113.
23 Denzinger 351.
24 https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19641121_unitatis-redintegratio_po.html
25 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 233.
26 Denzinger 246.
27 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 31.
28 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 914.
29 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 315.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 3 mesesLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 4 mesesLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 4 mesesLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 6 mesesLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 6 mesesLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 6 mesesLer mais...Uau!
Adilio 6 mesesLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 7 mesesLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 10 mesesLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 10 mesesLer mais...