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Objecção ao Sedevacantismo: O argumento do "herege material"
por Ir. Miguel Dimond e Ir. Pedro Dimond
www.igrejacatolica.org » Ir para a página principal das objecções4ª Objecção: E o que dizer a respeito da heresia material? Não podem os papas do Vaticano II serem apenas hereges materiais?
Resposta: Um herege material é um católico que erra de boa fé a respeito de um assunto dogmático. Os antipapas do Vaticano II são, sem qualquer sombra de dúvida, hereges reais. Eles não podem ser hereges materiais (católicos errando de boa fé) por muitas razões, sendo que as mais importantes são: 1) eles não aceitam os mistérios essenciais da fé; 2) eles rejeitam dogmas óbvios dos quais estão totalmente cientes.
Herege material é um termo utilizado por teólogos para descrever um católico errando de boa fé a respeito de algum ensinamento da Igreja que não tenha negado deliberadamente. A única forma de alguém ser um herege material é não estar ciente de que a posição que sustenta é contrária ao ensinamento da Igreja. Tal pessoa mudaria a sua posição imediatamente ao ser informada do ensinamento da Igreja sobre o assunto. Deste modo, um assim-chamado herege material não é um herege, mas antes um católico confuso que não nega nada daquilo que ele pensa que a Igreja ensinou. O facto de um suposto herege material não ser um herege é provado pelo facto de que um suposto herege material não deixa de fazer parte da Igreja; e nós já demonstrámos através de muitas citações que todos os hereges cessam de ser membros da Igreja.
Para além disso, não é imputada ao suposto herege material (um católico em erro) a sentença do castigo eterno por negar a fé; por outro lado, é imputado a todos os hereges o castigo eterno por negarem a fé.
Um herege material, portanto, não é um herege, mas sim um católico que está inocentemente enganado a respeito de algum ensinamento da Igreja. Por conseguinte, aqueles que afirmam que Bento XVI está inconsciente de todos os dogmas que ele nega, e que é, portanto, apenas um herege material (por outras palavras, um católico enganado) não estão somente argumentando aquilo que é absurdo, mas aquilo que é IMPOSSÍVEL. Pode-se dizer que é impossível que Bento XVI seja meramente um herege material por três razões:
Número 1): É um facto que Bento XVI conhece os vários dogmas da Igreja que ele nega. Ele sabe mais a respeito de doutrina católica que quase qualquer um no mundo. Ele discursa sobre pronunciamentos dogmáticos da Igreja a todo momento – precisamente os mesmos que ele contradiz e rejeita, tal como os do Concílio Vaticano I.
Nestas citações podemos constatar a familiaridade de Bento XVI com o ensinamento católico, inclusive com o dos mesmos concílios que ele nega. O mesmo aplica-se a João Paulo II e aos seus “predecessores.” Por exemplo, no acordo aprovado por João Paulo II com a Igreja Luterana sobre a Justificação, em 1999, João Paulo II acordou que o Concílio de Trento já não se aplica.
É desnecessário dizer que ele não poderia estar em ignorância sobre o Concílio de Trento se ele concorda que os ensinamentos desse já não são válidos. Além disso, Bento XVI tem vários doutorados em Teologia e escreveu muitos livros que tratam da complexidade do dogma católico. Um de nós leu 24 dos seus livros, e podemos dizer que Bento XVI está mais familiarizado com o que ensina a Igreja Católica que praticamente qualquer outra pessoa no mundo. Dizer que Bento XVI ou João Paulo II ou Paulo VI ou João XXIII não tinham conhecimento dos ensinamentos mais simples da Igreja que eles negam, tais como o ensinamento a respeito do Nosso Senhor, o ensinamento contra o protestantismo, sobre a salvação, sobre a oposição às falsas religiões, sobre a liberdade religiosa, etc., é falso e do mais completo ridículo. Afirmar, por exemplo, que Bento XVI não está consciente do dogma de que os protestantes estão obrigados, sob pena de heresia, a aceitar o papado (lembre-se que ele ensina exactamente o oposto) é pura loucura. Isto é equivalente a dizer que um indivíduo poderia ser chefe de um restaurante de primeira classe e não saber o que é uma alface. Mas isso é exactamente o que nos querem fazer crer aqueles que promovem o argumento do herege material.
Número 2): É impossível que Bento XVI seja somente um herege material ou um católico iludido porque – supondo por um momento que ele esteja inconsciente dos muitos dogmas que nega (que, tal como dissemos, não é verdade de forma alguma) – sendo um homem que diz ser um bispo e um papa, ele está obrigado a aprendê-los. Portanto, não há desculpa que valha para ele sob o motivo de estar inconsciente dos dogmas fundamentais da Igreja que ele nega.
Um manual de direito canónico ensina: “Se o delinquente fazendo esta declaração é um clérigo, o seu apelo à mitigação deverá ser indeferido, seja como falso, ou seja como uma indicação de ignorância fingida, ou ao menos crassa e indolente. … A sua formação eclesiástica no seminário, com a sua teologia moral e dogmática, história eclesiástica, não mencionando o direito canónico, tudo isso assegura que se lhe tenha sido ensinada a atitude da Igreja a respeito da heresia.” 6
Número 3): É impossível que Bento XVI seja meramente um herege material porque há certas coisas que todo adulto deve crer por uma necessidade de meios para ser um católico, e Bento XVI não crê nessas coisas. Todo o católico adulto deve crer na Trindade, na Encarnação, que Jesus Cristo e sua Igreja são verdadeiros, e que outras religiões fora de Jesus Cristo são falsas. Estes mistérios essenciais precisam ser conhecidos por uma necessidade de meios .
Em outras palavras, todo o católico na idade da razão deve ter um conhecimento positivo de certos mistérios da fé para salvar-se. Não há desculpas, nem sequer a da ignorância. Portanto, se um indivíduo tem uma crença que destrói a fé nesses mistérios, mesmo que lhe tenha sido ensinado de forma incorrecta, ele não é católico.
Por exemplo, se alguém realmente crê em três deuses diferentes e não em três pessoas divinas num só Deus, esse tal não é católico – ponto final. Isto é válido inclusive se nunca se lhe fora ensinada a verdadeira doutrina sobre a Trindade. Ele não é católico, já que a sua crença contradiz um mistério essencial que deve conhecer para guardar a verdadeira fé.
Do mesmo modo, se alguém crê que as outras religiões, como o islão, o judaísmo, etc. também são boas, então esse não crê que Cristo (e, por extensão, a Sua Igreja) é a única verdade. Se alguém não crê que Cristo (e, por extensão, a Sua Igreja) seja a única verdade, então não tem a fé católica. Isto vale inclusive se nunca se lhe fora ensinada a verdadeira doutrina a respeito, e é por isso que o Papa Pio XI disse que se apartam da verdadeira religião todos que sustentam a opinião de que todas as religiões “são, mais ou menos, boas e louváveis.”
Bem, já demonstrámos que Bento XVI e os seus “predecessores” crêm que o judaísmo, o islão, etc. são boas religiões. Bento XVI foi até iniciado no islão numa mesquita, em 30 de Novembro de 2006. Ele e seus “predecessores” elogiam essas religiões. Bento XVI qualificou especificamente o islão de “nobre” e disse que representa “grandeza.” Não é possível que ele creia nisto e seja um herege material católico, visto que ele não crê num mistério essencial que deve manter para guardar a verdadeira fé, isto é, que Cristo é a única verdade. Portanto, Bento XVI não é católico – ponto final.
Isto também pode ser provado por outro ângulo. Visto que é um mistério essencial da fé católica que Cristo (e, por extensão, a Sua Igreja) é a única verdade, segue-se que os que crêm neste mistério também mantêm que a Igreja de Cristo deve ser crida. Este é o ensinamento do Papa Leão XIII.
Se alguém crê que a religião católica não tem que ser aceite pelos acatólicos, então não é um católico. Como temos demonstrado, os antipapas do Vaticano II ensinam que a religião católica não tem que ser aceite pelos acatólicos; eles ensinam especificamente que os Cismáticos Orientais não necessitam de se converter à fé católica.
Além disso...
A lei da Igreja presume pertinácia na heresia, a menos que se prove o contrário.
Além dos factos anteriores que demonstram que os antipapas do Vaticano II são definitivamente hereges formais, a presunção da lei está contra eles:
Um comentário sobre este cânon do Rev. Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L, afirma que:
Os antipapas do Vaticano II não somente fizeram centenas de declarações contrárias a dogmas revelados e definidos, mas eles também declararam explicitamente estar em comunhão com – na mesma Igreja que – cismásticos e heréticos. Eles, além disso, confirmaram tais declarações com actos que também manifestam sua aderência à heresia, tais como communicatio in sacris (comunicação em coisas sagradas) com várias falsas religiões. Não é, portanto, a lei ou o espírito da Igreja ilibar de culpa alguém que vomita publicamente heresia, mas sim presumi-lo culpado.
São Roberto Belarmino explica por que deve ser assim.
Uma simples ilustração também demonstrará por que isto deve ser assim.
Deus nunca permitiria que alguém que promove heresia manifesta no foro externo (independentemente de quais sejam as suas intenções) conservasse essa autoridade na Igreja, nem exigiria aos católicos que se submetessem a ele. Recorde-se que a heresia mata a alma. Suponha que o lobo da nossa estória somente tenha fome, ou está a ter um mal dia. Isto muda o facto de que as ovelhas estão a ser abatidas? Não.
E mais, que lobo que almejasse enganar as pessoas se declararia abertamente como um não-católico ou um inimigo da Igreja?
Não há forma mais eficaz de ajudar um falso profeta do que insistir que ele, apesar de sua profissão pública de heresia, continua a ter autoridade na Igreja. O Papa São Celestino, ao tratar do caso do herege Nestório, confirma autoritariamente o princípio de que não podemos considerar um herege público como uma pessoa com autoridade. Nestório, patriarca de Constantinopla, começou a pregar a heresia de que Maria não era a Mãe de Deus. Os fiéis reagiram rompendo a comunhão com ele, ao perceberem que, visto que Nestório pregou heresia pública e notória, ele já não podia exercer autoridade na Igreja Católica. A seguinte citação do Papa São Celestino se encontra em De Romano Pontifice, a obra de São Roberto Belarmino.
O Papa Pio IX confirma este princípio ao ensinar que o delinquente é considerado herege ou cismático mesmo que não tenha sido declarado como tal pela Santa Sé.
É por isso que os santos, os teólogos, os doutores, os canonistas e os papas que falam acerca do “papa herético” evitam os termos heresia “material” e “formal,” já que estes são termos que implicam uma sentença do foro interno. Ao invés, usam palavras como: pública, manifesta, notória, etc. ― termos que correspondem ao foro externo.
O que é um abandono público da fé?
Portanto, temos demonstrado em grande detalhe o porquê de ser totalmente falso afirmar que os antipapas do Vaticano II são meramente “hereges materiais.” Não podem ser hereges materiais porque: 1) conhecem muito bem os dogmas que negam; 2) estão obrigados a conhecer a fé católica uma vez que são “bispos,” especialmente os dogmas que eles mesmo negam; e 3) eles carecem da fé e contradizem os mistérios essenciais da fé que devem ser guardados para se ser católico.
» Ir para a página principal das objecçõesNotas finais:
1 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 578.
2 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 74.
3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, Ignatius Press, 1982, pág. 239.
4 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 197-198.
5 L’Osservatore Romano, encarte especial, Declaração Conjunta da Doutrina da Justificação, 24 de Novembro de 1999, #13.
6 G. McDevitt, The Delict of Heresy, 48, CU, Canon Law Studies 77. Washington: 1932.
7 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 45.
8 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 46.
9 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 30.
10 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pp. 313-314.
11 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 399.
12 L’Osservatore Romano, 24 de Maio de 1973, pág. 6.
13 L’Osservatore Romano, 27 de Janeiro de 1993, pág. 2.
14 L’Osservatore Romano, 24 de Agosto de 2005, pág. 8.
15 Eric F. Mackenzie, A.M., S.T.L., J.C.L. Rev., The Delict of Heresy, Washington, D.C.: The Catholic Univ. of America, 1932, pág. 35. (cf. cânon 2200.2).
16 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 283.
17 São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, II, 30.
18 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 416.
19 Ius Canonicum. Rome: Gregorian 1943. 2:453.
Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II
Francisco é uma abominação anti-Católica. Quem ainda não acordou, que acorde antes que seja tarde
Lucas G. 2 anosLer mais...É Verdade!!! Mosteiro da Sagrada família: Se aprendir bem com o Ir Pedro Dimond e Ir Miguel Dimond os quais concidero como Pais Espirituais,; um DOGMA é pra ser Obedecido...
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigado por dizerem a verdade dos fatos.
Lucas Fernandes da Silva 2 anosLer mais...Sedevacantes tem razão
lp 2 anosLer mais...Este livro é um dos livros mais importantes do nosso tempo. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Esta, sem dúvida alguma, é uma citação importantíssima. Ela demonstra que vossa posição sobre este ponto é exatamente a mesma de um Doutor da Igreja. Deus vos abençoe!
Gabriel 2 anosLer mais...Uau!
Adilio 2 anosLer mais...Abominação, cisma e Eresia. o que se poderia esperar de um demônio!!!
Hernandes Moreira da Silva 2 anosLer mais...Obrigada muito pela explicação detalhada! ;)
Vicky Timotê 2 anosLer mais...Salve Maria! É evidente que este diário é uma farsa. Essa freira foi excomungada 3 vezes, tendo seu manuscrito inserido ao livro do Indexx. O antipapa Paulo VI extinguiu o...
Deise Holanda 2 anosLer mais...